Já se foi o tempo em que os consumidores buscavam apenas um tipo de imóvel. Hoje, com as novas gerações participando ativamente da economia e com necessidades diferentes, o mercado precisou se adaptar e criar novos tipos de produto, como o coliving, uma opção para atender a uma geração que já não sonha tanto com a casa própria, mas que busca o compartilhamento, experiência e mobilidade.

O conceito de coliving teve sua origem em 1972 com o Sættedammen, o primeiro projeto de casa compartilhada no mundo, na Dinamarca. Similar ao coworking, os espaços compartilhados de trabalho, em um coliving os moradores possuem quartos privados e dividem outras áreas em comum, como lavanderia, área de convivência e até área de trabalho.Esse tipo de empreendimento pode ser comprado ou até mesmo alugado.

A grande pioneira do mercado deste tipo de produto é a construtora Vitacon, que registrou vendas superiores a R$ 1 bilhão em 2018 em empreendimentos de unidades compactas ou super compactas na cidade de São Paulo e tem investido em outros novos produtos deste mesmo segmento.

Apartamento de 31m² no Edifício Projeto Kasa, em São Paulo.

Mesmo pequenos, os empreendimentos no estilo coliving têm como alvo classes mais altas, já que o preço do metro quadro é em geral mais alto que a média da região. Além disso, coliving funciona bem apenas em regiões com boa oferta de transporte, próximas e de pólos centrais, já que essa é uma demanda desse estilo de morador.

Apesar de não tão popular no mercado, o conceito coliving mostra a preocupação do mercado imobiliário em oferecer o produto certo para o cliente certo. Diante do grande número de opções no mercado, o consumidor passará a escolher o empreendimento que mais atenda suas necessidades, desde às gerais, às mais específicas.

Para se manter competitivo, é necessário entender o que o cliente precisa e oferecer opções conectadas ao estilo do cliente e que o deixem confortável para a sua escolha.

Confira mais aqui.